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PROPÓSITO: FORÇA MOTRIZ DE UMA ORGANIZAÇÃO

Há quem se irrite ou torça o nariz quando falamos do propósito de uma organização. Sabemos que alguns termos e conceitos ficam desgastados porque são usados de maneira distorcida ou apenas tornam-se frases de campanhas de comunicação, perdendo a força do seu significado no dia a dia. Mas estamos falando da clareza de uma intenção, da motivação, da vontade e do desejo de chegar a um objetivo de longo prazo. De um problema real e relevante a ser resolvido, com impacto para além da própria organização. O que move a organização e o a razão de existir de um negócio – esse é o propósito.

Tanto que a frase do filósofo estoico Sêneca (4 a.C -65) Se uma pessoa não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável” tem sido bem popular para expressar a relevância de saber para onde está indo. Esse pensamento antecedeu o matemático britânico do século 19, famoso por escrever Alice no país das maravilhas quando o personagem de um Gato pergunta para a Alice “Para onde você vai?”. Ela responde “Não sei. Estou perdida!” e o gato retruca “Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.”

Transferindo essa reflexão o para o ambiente empresarial, o termo “Golden Circle” cunhado em 2009 (isso mesmo! Mais de 10 anos!) por Simon Sinek – tem sido uma inspiração para popularizar a importância do propósito, das razões, dos “por ques”, dos motivos que guiam uma liderança inspiradora chegar na essência do negócio. No entanto, há inúmeros autores e estudiosos no tema, inclusive filósofos e líderes da contemporaneidade.

Ainda no final dos anos 90, o propósito era tateado pela missão e visão de uma organização. Questões abordadas em identidade de marca institucional, posicionamento de mercado institucional (incluindo sustentabilidade), cultura organizacional e seus efeitos na imagem, reputação. Com os anos, esses temas estão ganhando sinergia e interdependência, como por exemplo com branding e ESG. Por vezes, a motivação ainda é diferente. No entanto, os ganhos já são mais visíveis aos negócios e à sociedade.

Entre os ganhos para um novo negócio – a exemplo das scaleups nos últimos anos – ou ainda transformações de organizações consolidadas no mercado, ter a firmeza do que se quer é imprescindível para não desistir durante a trajetória. Certamente, haverá períodos turbulentos e difíceis. O propósito dá o norte para encarar as tempestades no caminho. E assim, ter também quem se alinhe e se inspire com a essência da organização, angariando profissionais que também irão se motivar para pertencer a uma causa, um negócio que traga valor para a sociedade de alguma maneira. Cada vez mais os profissionais estão buscando conexão entre o trabalho e sua singularidade, seus potenciais e seu sentido de vida. São reflexões que vão além da razão. Incluem questões afetivas e emocionais.

É claro que só propósito não traz senso de pertencimento. É preciso que a filosofia de como se caminha em direção a esse objetivo seja coerente com a prática neste ambiente tão complexo, sistêmico, volátil, ambíguo, dual, vulnerável, incerto que são as organizações (inclusive o mundo.rs). Enfim! Por isso, que as crenças, os valores e ainda princípios, bandeiras de responsabilidades, marcos e metas (incluindo as metas de curto prazo de metodologias ágeis), por exemplo, ajudam na materialidade do caminho rumo ao propósito.

De toda forma, acreditamos que é preciso desejar sair do automatismo que somos engolidos nas tarefas diárias. Olhar o que está por trás das atividades e da rotina para trazer essa reflexão com mais consciência, compreensão e sabedoria. Para isso, ter a abertura ao autoconhecimento. Saber internamente as causas, as intenções, as vantagens e desvantagens para as tomadas de decisões, sejam elas individuais (de empreendedores, líderes, profissionais) ou coletivas (times, diferentes áreas, pares e agentes de mudança).

É tão comum ainda que essa reflexão se confunda com uma campanha de comunicação para se ter uma frase inspiradora escrita por criativos que depois é esquecida na operação da organização. Mas nossa experiência na Navigo – especialmente em tempos de pandemia – tem comprovado que a identidade de uma organização é fruto de uma visão clara do propósito e dos objetivos estratégicos e isso traduz o valor do negócio. Mas quem faz acontecer são as pessoas! Elas são as raízes que permitem à organização fluir e crescer. Cultura é feita na interação das pessoas, com senso de pertencimento, colocando em prática valores e crenças.

É possível que cada líder e time encontre o fio condutor entre as atividades realizadas diariamente com o significado disso para a longevidade da organização. Quanto mais gente remando na mesma direção, mais fluidez e firmeza para não desistir durante a trajetória!

Aproveitamos então para compartilhar o manifesto da Navigo, que traz o propósito e filosofia que imprimimos nos projetos que facilitamos. Clique aqui e assista ao vídeo.

 

CRENÇAS: VALORES EM AÇÃO

Faz tempo que ensaiamos falar sobre a diferença entre crenças e valores. Esse tema gera confusão e um emaranhado na identidade de uma instituição e seus princípios. Crenças ajudam na tradução da filosofia do negócio e guiam as atitudes esperadas, mas ainda não são os comportamentos e ações. Os valores são as motivações que ancoram as crenças, o que está por trás do que se acredita na cultura da organização.

Valores essenciais

Trazer à tona os valores essenciais exige reflexão. Fazer isso em sessões de facilitação têm sido um presente porque traduz a verdade daquele ambiente. Não se trata de certo ou errado, mas da conexão entre as pessoas. O que se deseja, o que é valorizado. É claro que ainda existe uma mistura entre valores fins e valores “meios”. Dinheiro, trabalho, por exemplo! São meios para chegar aos valores essenciais. É relevante olhar as intenções! Por que e para que tal valor.

Crenças centrais

Expressam o jeito de ser da organização, facilitando a compreensão e a interpretação dos valores em ação e da visão de mundo. São pressupostos e diretrizes para ações estratégicas, táticas e operacionais, desde a alta liderança até as equipes mais operacionais. Um viés equivocado é achar que “todo mundo” deve agir, pensar e ser igual. Não é bem assim!

É importante dar espaço para cada um expressar o seu jeito, o seu comportamento! Mas, com certeza, as crenças ajudam na clareza que alguns comportamentos não cabem em determinados ambientes. Esse “cascade” é um baita desafio. Afinal, um equívoco bem comum é idealizar o discurso sem olhar para a rotina das áreas, dos times, dos indivíduos que envolve estrutura, processo e pessoas.

Exemplos têm o potencial de parecer vazios e simplórios porque dependes muito do contexto do negócio, da vibração, da verdade, do entusiasmo de cada grupo, de cada organização. Mas vamos arriscar:

O valor INTEGRIDADE! Dentro de diferentes organizações terá seu significado mais relevante na crença que pode ser:
• Pessoas íntegras se responsabilizam pelos seus atos!
• Assumimos e aprendemos com os nossos erros.
• Questionamos a lei, dentro da lei e da ética
• Não temos medo de errar
• ….

Ainda assim, é relevante olhar a motivação, o porquê da crença. Nesta análise, cabe avaliar crenças que também podem ser limitantes! Meias verdades quando nos deparemos com generalizações, concepções de massa, frases de efeito. Dependendo da organização, tem um significado e repertório específico.

Coerência de valores e crenças

Encontrar a linha tênue e a coerência entre a definição de valores, das crenças e da proposta do negócio. É aí que a comunicação, a narrativa, pode ser uma armadilha! O discurso feito com base na verdade, nos comportamentos atuais, nos pensamentos e sentimentos tem mais aderência, especialmente quando se trata de relações saudáveis e de longo prazo.

O papel da comunicação de propósito, de objetivos estratégicos diz mais sobre a direção, a intenção, o desejo a ser alcançado. Nem sempre é o que está ocorrendo no momento ou a fotografia do presente. É a bússola! Nessas horas é preciso abrir mão da idealização, de valores meios, de aparência e de segundas intenções, além das crenças limitantes. É fundamental valorizar o anseio, a meta e os esforços diários nas ações das áreas, dos times e dos indivíduos.

O papel das lideranças

Na gestão de pessoas, líderes são inspiradores, multiplicadores e também são as pontes entre os valores e crenças de uma organização. Deixar esse desafio apenas para uma área, usualmente de comunicação interna, de RH ou ainda de sustentabilidade ou outras áreas criadas para ajudar na aterrissagem das crenças nas ações práticas das áreas, dos times pode ser uma armadilha.

Não tem receita! Mas, certamente, o momento atual pede uma revisita aos valores e crenças pelo olhar atual frente aos desafios de clima organizacional deste momento de pandemia, modelo híbrido de trabalho, saúde mental e emocional. Novos combinados que transformam o ecossistema.

Estamos vivendo dentro das instituições – seja nas grandes corporações, nas startups e scale ups – a expectativa de mais conexão que propiciem um senso de pertencimento. Pertencer tem mais a ver com fazer parte, ser incluído, visto, reconhecido por seus dons e talentos ou ainda estar junto de pessoas com interesses semelhantes.

Afinal, o senso de pertencimento não se dá porque somos iguais ou fazemos do mesmo jeito! Viva a diversidade também na singularidade de cada um!

Propósito, estratégia, posicionamento e princípios do sistema organizacional, tais como valores e crenças, contribuem para essa aterrissagem de conceitos no “fit cultural” entre profissionais e organizações e potencializa a identidade, imagem e reputação de um negócio.

Na Navigo, acreditamos que o negócio e a cultura acontecem nas interações. Trocas sadias, focadas e significativas são capazes de transformar pessoas, organizações e até o mundo.

comunicação como instrumento de alinhamento

A COMPLEXIDADE DA COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

A comunicação é uma daquelas palavras que tem inúmeros significados. No ambiente corporativo não é diferente. Usa-se a palavra “comunicação” em muitas situações e contextos. Do latim communicare, significa tornar comum, compartilhar, trocar opiniões, associar. Enfim!  Comunicação é a ponte entre as relações.

 Nos estudos das ciências da comunicação, é possível encontrar inúmeras referências nacionais e internacionais para a arte de comunicar. Para efeito de contexto, vale compartilhar os conceitos de visão sistêmica e de comunicação integrada. Numa organização, é relevante encontrar o fio condutor consistente, coerente, simples e objetivo no discurso que reflita a prática e ainda dê sentido na conexão com seus públicos, ou seja, são relações.

Visão Sistêmica

Uma das citações mais populares para exemplificar a capacidade de um olhar um cenário mais completo do que apenas um fato isolado é dizer que se “olha a floresta, não só a árvore.” No ambiente dos negócios é uma capacidade esperada da liderança para que tenha um olhar sobre as relações de causa e efeito para as melhores avalições de cenários e situações para as tomadas de decisões. Por isso, a comunicação também é sistêmica. Não é linear! É transdisciplinar.

“Mix” da comunicação integrada

Um plano estratégico e operacional de comunicação deve abarcar para quem essa comunicação é direcionada, com que objetivo, por que, como isso será feito [neste sentido, as ações e os meios escolhidos], quando e quais os resultados esperados. É um desdobramento do plano estratégico do negócio e seu cascateamento com um plano e ação 5W2H.

A comunicação integrada será a expressão e tradução da identidade de uma organização em seu ambiente interno e externo – agora on line, presencial ou para usar um jargão dos profissionais da área (no ambiente off line). Temos então:

  1. Comunicação Institucional: Focada na abordagem para reforçar a identidade, imagem e reputação de uma marca. Esse público nem sempre é seu cliente, mas os segmentos influenciadores que vão desde jornalistas, personalidades reconhecidas pela opinião pública, estudiosos e especialistas no tema do negócio, autoridades governamentais e regulatórias, sociedade politicamente organizada, entre outros stakeholders envolvidos. Por isso, uma relação mais direta desta finalidade de comunicar com os processos de governança corporativa. Uma prestação de contas aos acionistas, sociedade e partes interessadas direta ou indiretamente no negócio.
  2. Comunicação Mercadológica: Foco em vendas! O público aqui são clientes sejam eles os usuários ou compradores de produtos e serviços. Áreas de Marketing, de Vendas direcionam seus planos focados na intenção de estabelecer essa venda que inclui toda a cadeia direta de valor do ciclo de vida de um produto ou serviço. Mas é claro que as atitudes refletidas nas ações, nos caminhos escolhidos para atingir os resultados e as vantagens competitivas impactam a imagem e reputação. Marketing também é um processo sistêmico! O processo de comunicação também está presente o tempo todo!
  3. Comunicação Interna: Foco no público interno. As relações entre os líderes e seus times, a integração entre as áreas, as pessoas. Sejam pelas redes formais ou informais, legitimadas ou não dentro de uma organização. Mais do que nunca, a relação com os funcionários tem sido priorizada na nova economia. Conceitos como o EVP (Employee Value Proposition), jornada do colaborador, marca empregadora dão lugar a uma comunicação interna mais estratégica, conectada com a identidade da marca e a construção de imagem e reputação.
  4. Comunicação Administrativa: Antes vista como um apêndice da comunicação interna, ganhou mais relevância no ambiente dos negócios com os novos modelos de processos logísticos que incluem fornecedores, parceiros, terceiros e intermediários que impactam a gestão da empresa. Fluxo contínuo de informações para a integração entre as áreas, relacionamentos com a cadeia de valor. Aqui! O papel das lideranças é imprescindível para a costura e integração refletida numa comunicação não só eficiente, mas eficaz!

Esses conceitos ajudam a entender um pouco a fragmentação vivida ainda no ambiente dos negócios [e da humanidade.rs] e que evolui a cada dia numa velocidade mais exponencial porque as interligações estão ficando mais evidentes. Isso é muito bom! A interconectividade e a tecnologia estão aí para auxiliar na longevidade da humanidade e dos negócios. A teoria serve para nos ajudar a lidar com a prática. Os desafios gerenciais e dos negócios também passam por lidar também com todos os ruídos e erros que ocorrem quando se caminha.

Comunicação é efeito! Não é causa! Quanto mais verdadeira, mais conexão gera! A gestão da marca e os conceitos de branding também ajudam porque a identidade de uma organização é fruto de uma visão clara do propósito e dos objetivos estratégicos e isso traduz o valor do negócio.

Mas quem faz acontecer são as pessoas! Elas são as raízes que permitem à organização fluir e crescer. Cultura é feita na interação das pessoas, nas trocas sadias, com senso de pertencimento, colocando em prática valores e crenças. Comunicação é consequência!

Interações sadias, focadas e significativas são capazes de transformar pessoas, organizações e até o mundo. A Navigo utiliza a facilitação e o autoconhecimento para cocriar estratégias criativas de negócios e potencializar uma liderança facilitadora na solução de desafios complexos.

EVP: A PROPOSTA DE VALOR COCRIADA NA FACILITAÇÃO

Construir uma proposta de valor ao empregado – o Employee Value Proposition ou EVP – é o primeiro passo para integrar os conceitos de marca e a gestão de pessoas, sem perder o foco do negócio. Realizar essa construção por meio da facilitação envolvendo líderes e times, fortalece o engajamento dos profissionais, dá subsídios para melhoria de gaps e gera mais atratividade de novos talentos.

Em nossa experiência e visão, construir junto com os líderes e times já é um processo de engajamento em si e ao mesmo tempo desenvolve uma liderança facilitadora, ajustando o ritmo e a sintonia em que os times operam. Um trabalho com significado individual e coletivo que mantém o prumo, cria alinhamento e assim as áreas podem remar na mesma direção. É um processo legítimo, consistente, desenhado com base na realidade, na verdade. Não é só discurso ou uma abordagem topdown. Por tudo isso, também é mais atrativo na retenção e busca de talentos e impacta positivamente o clima organizacional.

Ao traduzir num posicionamento o valor da marca empregadora, o EVP propicia uma visão mais sistêmica do negócio e permite fortalecer uma cultura organizacional. Afinal, os profissionais se reconhecem na filosofia da empresa, nas ações, no jeito de ser daquele sistema organizacional e nos ganhos dessa relação.

A construção do EVP não é uma atividade exclusiva de uma área. É um aspecto cultural da organização, assim como ocorre nas estratégias de sustentabilidade, branding ou reputação. É uma postura diante da relação da empresa com os públicos, que no caso da marca empregadora, são os colaboradores e os potenciais colaboradores. É olhar, por uma outra lente, a jornada do colaborador desde a atração do talento, o recrutamento e seleção, o desenvolvimento do profissional e fit com a cultura da empresa até eventual desligamento da organização.

O EVP é um guia para criar coerência entre as ações práticas voltadas aos funcionários e as promessas da marca empregadora; fortalecer o propósito, as crenças e a cultura da organização; potencializar a experiência na jornada do colaborador; identificar e adotar as melhorias nos planos, políticas e processos para a atração, retenção e repulsão de talentos; dar diretriz às metas e performances das lideranças e times; gerenciar as tensões e as vulnerabilidades com a visão das pessoas que vivenciam a organização e sua reputação além de orientar a abordagem das campanhas de comunicação para transmitir mensagens mais claras

É a interação entre o negócio e as pessoas. Sem idealizar uma organização perfeita, mas um ambiente capaz de propiciar um senso de pertencimento com a diversidade necessária para potencializar os diferentes talentos e suas habilidades e competências técnicas e socioemocionais.

O EVP reforça a capacidade da organização de praticar o que se propõe nas narrativas, promessas e discursos. Fundamental incluir um bom plano de comunicação interna, de endomarketing ou de atração de talentos, mas, mais uma vez, a comunicação é o efeito.

A marca empregadora é feita de ações práticas, desafios, experiências, políticas, processos e atributos que validem a promessa feita no EVP, tais como por exemplo recompensas, oportunidades na organização com um plano de crescimento ligado à autonomia, às realizações e um ambiente que inclua questões de qualidade de vida e de home office.
Novos contornos para que cada profissional também seja protagonista do seu desenvolvimento profissional, mas a organização seja um ambiente propício para essa evolução.

Independente do momento de uma organização, os benefícios colhidos na gestão de uma marca empregadora são semelhantes à medida em que o crescimento e a perenidade de um negócio dependem também da conexão das pessoas com a marca empregadora. Seja para criação de uma cultura no caso das startups ou a necessidade de imprimir um processo de transformação organizacional ou ainda uma mudança de postura e visão com novos significados para ajudar a solucionar problemas que permeiam a sociedade no caso de empresas já consolidadas no mercado. E, ao construir o EVP junto com líderes e times, marca empregadora, negócio e pessoas já saem ganhando.

Principais conceitos ligados ao EVP
  •  Employer Branding: A gestão da marca empregadora. Integração dos conceitos de marca e da gestão de pessoas. Uma proposta que norteia a estratégia de Recursos Humanos
  • Employee Experience – EX: A jornada do colaborador. Sua experiência com a marca empregadora em todos os pontos de contato.
  • Employee Value Proposition – EVP: O posicionamento da marca empregadora. A proposta de valor per si. É um caminho interessante para aterrissar a estratégia e as ações de Recursos Humanos. Mecanismos que materializam a experiência do profissional.

Facilitação é o mindset essencial para times colaborativos. A Navigo utiliza a facilitação e o autoconhecimento para cocriar estratégias criativas de negócios e potencializar uma liderança facilitadora na solução de desafios complexos. Promovemos estrutura, processo e segurança psicológica para que os grupos de trabalho possam identificar problemas, desenhar caminhos e tomar decisões em desafios de negócios.

Quer nossa ajuda para identificar o EVP de sua organização? Fale com a gente

FACILITAÇÃO: PONTE EM AMBIENTES DE POLARIDADES

Lidar com os diferentes pontos de vista e opiniões em torno de um mesmo tema é um dos papeis da facilitação de grupos. Apesar de a diversidade, em seus inúmeros espectros, proporcionar interações mais ricas e verdadeiras, a polaridade em cenários complexos  é um dilema. Nas organizações, ainda há o desafio da escuta de quem pensa diferente ou tem uma opinião divergente em torno das atitudes, condutas, processos, políticas, estratégias e gestão dos negócios.

Ter a abertura para identificar e trazer à tona as tensões e os conflitos nos ambientes corporativos, tanto internamente quanto externamente, ajuda na tomada de decisão com a intenção de construir pontes, estabelecer relações mais maduras e criar um clima mais saudável, sem perder o foco no negócio e sua identidade.

É comum ainda uma certa rigidez e falta de abertura para abrir mão do caminho escolhido. Não há unanimidade – é preciso gerenciar as tensões. Esse já é um grande ganho.

Afinal, a dualidade é inerente ao ser humano. A tensão gerada nas polaridades se dá também porque são ambíguas e paradoxais. Aí que entra o benefício da facilitação. Investir tempo e energia para emergir as divergências e encontrar novos caminhos mais convergentes. Para isso, conhecer as motivações, os porquês que guiam a organização com a intenção de fazer pontes em torno de um propósito comum.

Polaridades são ambíguas e paradoxais

Uma observação relevante é reconhecer as polaridades que geram tensão e esforço. Um exemplo é conhecer e reconhecer os pensamentos, sentimentos e atitudes – como a voz e as ações – baseadas numa postura de certo e errado. Querer conhecer a voz (mesmo sem revelar abertamente, mas existente no diálogo interno) que sente “eu estou certo. O outro está errado.” Saber que pensa e sente que é melhor, sabe mais, está certo. Pensar diferente não torna o outro seu inimigo ou inferior a você. Isso vale para interações entre stakeholders, opinião pública e até mesmo entre times, lideranças e áreas.

Para gerenciar essa tensão, uma boa dose de intenção de colaborar. Na construção de um cenário de convergência, por exemplo, ambientes que as pessoas encontram um propósito comum, fortalece a cultura organizacional. Neste sentido, as facilitações ajudam na identificação dos obstáculos, das divergências, frustrações e vulnerabilidades, sem perder de vista a identidade do negócio.

Já em casos de gestão de stakeholders ou grupos externos à organização que expressam divergências de condutas e visões de mundo é possível facilitar um espaço de diálogo e gerar novos padrões de ações que incluam o olhar ao outro com respeito também. Mas a intenção de cooperar também deve ser incluída.

Interações sadias, focadas e significativas são capazes de transformar pessoas, organizações e até o mundo. A Navigo utiliza a facilitação e o autoconhecimento para cocriar estratégias criativas de negócios e desenvolver uma liderança facilitadora na solução de desafios complexos.

METAS SAUDÁVEIS X METAS TÓXICAS

Existe ainda uma dicotomia para estabelecer metas que sejam desafiadoras, mas factíveis. Indicador da coesão da estratégia à ação, o desafio de toda liderança está em definir metas saudáveis a todos da organização ou de um setor, em prol de um determinado propósito.

Neste sentido, ter metas é uma excelente aliada para que o indivíduo saiba da sua importância na orquestração do time. Isso é notório nos esportes, na música. É lindo quando cada um sabe o seu papel e faz o seu melhor. Mas ainda é comum a resistência na implantação de metas. E esse é um dos entraves para uma liderança facilitadora.

Atualmente, há uma série de metodologias ágeis disponíveis para ajudar na sistematização, no acompanhamento e no gerenciamento de projetos e metas. Kanban, Scrum, Kaizen, Sprint, Lean, OKRs são formas de organizar colaborativamente o trabalho dos times ou o contorno de projetos.

Neste processo, é possível avaliar se existe uma tensão saudável que dá entusiasmo e ânimo para aprender e se desafiar, num processo de engajamento que traga satisfação e realização. Caso contrário, existe a possibilidade de não desafiar e não gerar aprendizado. Ou ainda, gerar estresse e ansiedade. Essa é uma tensão que traz esgotamento, afeta o bem-estar e a qualidade dos resultados.

Cada empresa, de acordo com a sua cultura, pode encontrar e definir metas que incluam uma avaliação saudável. A inclusão de competências socioemocionais é uma forma. Mas é essencial um alinhamento das ações e resultados com o propósito e os objetivos estratégicos de uma organização ou setor. Por isso, o “jeito de ser e fazer” faz toda a diferença. Metas saudáveis tendem a impactar positivamente no clima gerado dentro e fora da organização ou do setor e favorecem resultados. Metas tóxicas desestimulam, comprometem resultados e a saúde organizacional.

Interações sadias, focadas e significativas são capazes de transformar pessoas, organizações e até o mundo. A Navigo utiliza a facilitação e o autoconhecimento para cocriar estratégias criativas de negócios e desenvolver uma liderança facilitadora na solução de desafios complexos.

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