QUANDO A FACILITAÇÃO TRAZ MAIS ENGAJAMENTO NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO QUE UMA CONSULTORIA OU COACHING.
Diferente de uma consultoria ou coaching, o foco da facilitação é reconhecer um problema e elaborar, em conjunto, os caminhos mais assertivos de solução. Afinal, são as pessoas da própria organização as mais capazes para resolver os problemas e encontrar os caminhos que mais têm a ver com a cultura da empresa ou de um setor. São elas que vivem o problema e, com certeza, querem tornar seu trabalho mais efetivo e significativo.
Por ser isento e neutro, o facilitador estrutura o ambiente para a discussão e a escuta do grupo sem perder o foco no objetivo. Ativa o conhecimento instalado dos times, áreas ou até de diferentes segmentos de stakeholders, contribuindo para alavancar a inteligência coletiva na solução de problemas.
Na facilitação, a participação do grupo na construção da solução é fundamental. Os níveis de responsabilidade do problema dependem de cada estrutura e cultura organizacional, mas transformar a maneira de reunir e liderar grupos de trabalho é o jeito mais simples de alavancar a criatividade, a produtividade, o engajamento e até levar a cultura para um outro nível.
Nós, da Navigo, há anos trabalhando com problemas complexos voltados para questões estratégicas de negócios, observamos que todas as vezes em que o processo foi feito com base em construção coletiva, os resultados foram mais promissores e duradouros. Isso ocorre porque há efetivamente muito mais engajamento do time – que pode acontecer:
- Durante o processo de facilitação, quando as pessoas são convidadas a compreender e construir juntas
- Durante a implantação do projeto, quando as pessoas assumem a gestão e têm de fazer acontecer
- Ou ainda quando há uma vontade legítima da liderança de fazer junto com o time, a organização ou com as partes interessadas.
É chegada a hora de desmitificar que apenas uma pessoa detém a solução mágica do problema. A nova era demanda a necessidade da diversidade, do envolvimento, do engajamento, da mobilização e da autorresponsabilidade individual e coletiva.
É claro que a diferença também está em quem facilita. Afinal, um facilitador leva em sua bagagem toda uma experiência a serviço de provocar reflexões, baseada não só na metodologia de facilitação mas também em seu conhecimento técnico, somando na avaliação das vantagens e desvantagens de um determinado posicionamento ou na tomada de decisão estratégica do negócio.
Facilitação não é Consultoria.
O facilitador não é o responsável por dar as respostas ou as soluções esperadas assim como um consultor que usa seu conhecimento para definir aonde o cliente deve ir. O facilitador busca costurar os pontos da discussão sem perder o foco do objetivo do encontro. Facilitar, portanto, é potencializar a inteligência coletiva do grupo que então define aonde ir. Neste caso, a facilitação neutra ajuda nas reflexões sobre como, quando e quais motivos.
Facilitação também não é coaching.
Diferente do coach, não há o facilitador não tem a intenção de guiar ou estimular transformações na mudança de comportamento para que se atinja um determinado objetivo pessoal. No caso do mindset da facilitação, autoconhecimento é trazer à tona as motivações, reações emocionais e sentimentos envolvidos nos desafios de negócio a solucionar, com a intenção de olhar para as competências socioemocionais que sustentam mais a vulnerabilidade presente, nem sempre consciente, no ambiente de negócios.
Acreditamos na Navigo que a facilitação deve abrir espaço para as pessoas trocarem seus melhores pensamentos e sentimentos, externarem suas melhores qualidades e atitudes e materializarem suas mais ousadas ideias. Por isso, deve ser estruturada e focada no objetivo, provocativa e inclusiva, capaz de gerar um padrão de ação, alavancado pelo conhecimento instalado e de quem facilita e potencializada pelo autoconhecimento.
A Navigo utiliza a facilitação e o autoconhecimento para cocriar estratégias criativas de negócios e desenvolver uma liderança facilitadora na solução de desafios complexos.