A EXPERIÊNCIA DO COLABORADOR EM TEMPOS DE PANDEMIA
Uma hora de conversa das fundadoras da Navigo no meetup organizado pela equipe de Employee Experience da Vórtx, fintech do mercado de capitais, traça um caminho de “como manter a sanidade pessoal e dos negócios em tempos de pandemia”. Afinal, a mudança repentina ocasionada pelo trabalho remoto em casa, o tão discutido home office, gera um novo olhar para o negócio numa co-criação com os times e ter autoconhecimento contribui para lidar com as vulnerabilidades e incertezas que surgem nesta nova configuração.
Carolina Ottoboni e Mara Festucia, Employee Experience da Vórtx, contam as ações realizadas pela empresa desde o início da pandemia e os desafios para a tomada de decisão e soluções e ainda resposta da organização que tem entre as suas crenças que “sempre há um jeito de descomplicar coisas”. Da conversa, com a participação do time da Vórtx e de convidados, arriscamos aqui uma prescrição para a saúde física, mental, emocional de empreendedores, líderes e times.
- Empatia: É uma via de mão dupla. Momento de se colocar no lugar do outro, tanto empreendedores e líderes como times e profissionais. É um cenário novo para todos. Dê uma trégua para você também. Ter capacidade de adaptação é uma virtude, mas é possível que haja também resistência para aceitar a realidade atual. Resistimos às mudanças.
- Ambiente sadio: A imposição gerada pela decisão urgente pelo home office só estampou os prós e contras da discussão deste modelo de trabalho. Um desses aspectos passa pela extrapolação do ambiente e de onde é o espaço da empresa, do profissional, do trabalho. Apesar disso, possibilita também aproximar mais as pessoas ao conhecer mais a realidade, o dia-a-dia, a infraestrutura física para o trabalho e até a possibilidade de privacidade de cada um. É a humanização das organizações, trazendo novos contornos deste espaço possível para as relações de trabalho. Ao mesmo tempo, realizar todas as atividades dentro de casa requer encarar problemas que estavam embaixo do tapete.
- Novos rituais: Garantir o foco, a disciplina e a rotina dos times. Líderes podem criar mais vínculos no ambiente on line do que presencialmente. Não tem fórmula mágica. Depende de variáveis e critérios de cada perfil de negócio, atividade profissional, cultura organizacional. O desafio é criar novas regras para adaptar ao novo cenário. Ficar com os ganhos e abrir mão daquilo que já não serve mais. Uma análise do que é saudável no controle e seu excesso, na impotência e potência, frustração e aceitação ajudam a lidar com a impotência, falta
- Identidade e Cultura: Tempo de rever valores, atitudes, posturas, intenções, objetivos e metas da organização frente ao novo que se apresenta. De fato, é tempo de reforçar ou ainda abandonar crenças e opiniões. A reputação e o clima organizacional podem ser termômetros para direcionar o rumo que se quer seguir daqui pra frente.
- Autorresponsabilidade: A pandemia convida (ou melhor, intima.rs) ao crescimento. Ter mais liberdade implica em mais responsabilidade. É autogestão também. Isso vale para nossa vida pessoal e profissional. Sem idealizações, buscando coerência entre nossas atitudes, pensamentos e sentimentos. Aliás, falamos bastante sobre o quanto nossos sentimentos são deixados de lado, à revelia. Revelar os sentimentos, num primeiro momento para nós mesmos, traz à tona necessidades e dores que se evita sentir. Mas são sinais importantes para um autocuidado e respeito consigo mesmo e consequentemente com o outro. Uma boa dica também é conhecer nossas qualidades e defeitos.
Um pouco mais do que falamos na live…
1. Nomeie seus sentimentos. Arrisque se perguntar “o que estou sentindo agora?”. É um exercício de auto-observação. Podemos sentir alegria, tristeza, medo, ira, orgulho, confiança, culpa, vergonha, solidão, mágoa, ressentimento… Sentir é bem diferente de agir. A proposta é que saiba que existe em você. Treine! Anote!
2. Ansiedade, desespero, pânico, tensão, dúvida e preocupação podem ser sintomas que escondem um medo ou uma resistência à frustração ou tantos outros sentimentos não sentidos. Nossos pensamentos às vezes são confundidos com sentimentos.
3. Uma boa dica também é ter uma lista das suas qualidades e defeitos. Para um trabalho de autoconhecimento é bem importante ancorar nossas qualidades. Um caminho para a autorresponsabilidade. |
Interações sadias, focadas e significativas são capazes de transformar pessoas, organizações e até o mundo. A Navigo utiliza a facilitação e o autoconhecimento para cocriar estratégias criativas de negócios e desenvolver uma liderança facilitadora na solução de desafios complexos.